A Microsoft reafirma que a exigência do TPM 2.0 no Windows 11 é inegociável. Mesmo com o suporte ao Windows 10 se encerrando em outubro de 2025, a empresa não pretende flexibilizar os requisitos mínimos para o novo sistema operacional. O TPM 2.0, uma tecnologia de segurança crucial, permanece como padrão essencial para garantir maior proteção aos usuários.
Entenda agora o que é o TPM 2.0 no Windows 11, sua importância e como essa decisão afeta quem deseja migrar para o novo sistema operacional.

O que é o TPM 2.0?
O Trusted Platform Module (TPM), em primeiro lugar, é um recurso de segurança essencial projetado para proteger computadores contra acessos não autorizados e ataques cibernéticos. Além disso, ele pode estar integrado como um chip físico na placa-mãe ou, em outros casos, embutido em processadores modernos.

Principais funções do TPM 2.0:
- Criação e armazenamento de chaves criptográficas.
- Proteção de dados sensíveis.
- Verificação da integridade do sistema na inicialização.
Introduzido como padrão em 2016, o TPM 2.0
tornou-se obrigatório para PCs modernos, sendo indispensável para rodar o Windows 11
de forma segura.
Por que o TPM 2.0 é indispensável no Windows 11?
De acordo com Steven Hosking, gerente sênior de programa da Microsoft, o TPM 2.0 desempenha, sem dúvida, um papel crucial para garantir a segurança do sistema operacional. Além disso, ele explicou que o módulo traz melhorias significativas em criptografia, proteção de identidade e, mais importante, na integridade da inicialização do sistema.
Benefícios do TPM 2.0 no Windows 11:
- Criptografia aprimorada: Suporte a algoritmos avançados e compatibilidade com padrões ISO.
- Isolamento de processos: Reduz o risco de ataques cibernéticos.
- Integração com recursos de segurança: Compatível com Windows Hello, Credencial Guard e BitLocker.
- Armazenamento seguro de chaves criptográficas: Proteção contra acessos não autorizados.
- Inicialização segura: Garante que o sistema inicialize sem interferências maliciosas.
Esses recursos justificam o rigor da Microsoft em exigir o TPM 2.0 como pré-requisito para o Windows 11.

Fim do suporte ao Windows 10: O que isso significa?
A Microsoft encerrará o suporte oficial ao Windows 10 em 14 de outubro de 2025. Após essa data, o sistema não receberá mais atualizações de segurança, expondo os usuários a riscos cibernéticos.
Alternativas para quem usa o Windows 10:
- Suporte estendido para empresas: Disponível mediante pagamento.
- Extensão para usuários domésticos: Por US$ 30, válida por apenas um ano.
Embora existam opções temporárias, a transição para o Windows 11
será inevitável para a maioria dos usuários, reforçando a importância de atender aos requisitos mínimos do sistema, como o TPM 2.0.
Impacto nos PCs antigos
O maior obstáculo para muitos usuários é que o TPM 2.0
só está presente em computadores fabricados a partir de 2017. Isso significa que PCs mais antigos, sem suporte ao TPM 2.0, não poderão rodar o Windows 11
de forma oficial.
Para verificar se o seu computador é compatível, siga estas etapas:
- Pressione Win + R e digite
tpm.msc
. - Verifique se o TPM está ativado e se a versão é 2.0.
Caso seu PC não atenda aos requisitos, será necessário investir em um hardware mais recente.

O TPM 2.0 e o futuro do Windows
A decisão da Microsoft de manter o TPM 2.0 no Windows 11 como um requisito inegociável reflete, acima de tudo, seu compromisso com a segurança. Além disso, o TPM 2.0 no Windows 11 garante benefícios essenciais, como proteção contra ataques cibernéticos e suporte a tecnologias modernas. Por isso, a exigência se torna indispensável para um sistema operacional mais seguro e confiável.
Se você ainda utiliza o Windows 10, este é o momento ideal para planejar, de forma estratégica, a transição para o Windows 11 com TPM 2.0. Afinal, investir em um hardware compatível permitirá que você aproveite todas as novidades, além de melhorar significativamente a eficiência e a segurança do seu sistema operacional.